Objectivos das jornadas municipais integralmente alcançados

O Presidente do Grupo Parlamentar da UNITA, que falava em conferência de imprensa realiza na sede do Grupo Parlamentar esta quinta-feira, 18 de Abril de 2024, em Luanda, revelou que os objectivos das jornadas parlamentares que os deputados denominaram de “jornadas municipais” foram integralmente alcançados.

O grupo parlamentar procedia ao balanço das jornadas que tinham como objectivo partilhar os rendimentos dos deputados com os cidadãos mais carenciados, constatar in loco as particularidades da realidade política, económica e social e de cada província, auscultar a sociedade sobre o Projecto da Lei Orgânica da Institucionalização do poder local, da iniciativa do Grupo Parlamentar da UNITA.

“Os objectivos foram integralmente alcançados, o povo demonstrou a sua habitual hospitalidade, cortesia e forte entusiasmo, ao longo das jornadas. Dialogamos com toda gente: autoridades tradicionais, autoridades eclesiásticas, comerciantes, empresários; estudantes, professores, jovens e idosos, homens e mulheres de todas as convicções políticas, filosóficas e religiosas”.

“Visitamos hospitais, orfanatos, escolas e mercados. Como dizia: “vós bem sabeis que estas minhas mãos providenciaram o que era necessário para mim, e para os que estavam comigo, em tudo vos mostrei que trabalhando desse modo, se deve ajudar os fracos (recordando as palavras de Jesus Cristo). Há mais felicidade em dar do que em receber”, disse o Presidente do Grupo Parlamentar, que revelou a entrega de mais de 100 toneladas de bens diversos às populações carenciadas.

“Sentimo-nos felizes em partilhar com algumas famílias, individual e colectivamente mais de 100 toneladas de bens diversos: medicamentos, cobertores, vestuário, adubos; alimentos como farinha de milho, olho alimentar, arroz, massa alimentar, e até água”.

Para Liberty Chiyaka a forme relativa foi provida a fome generalizada.

“A fome relativa foi promovida à fome generalizada. Nos mercados as pessoas estão a abrir os pacotes de massa, feijão ou açúcar para partir aos pedaços e vender aos bocados, e não conseguem pagar um kilo, mas precisam de comer”. “Constatamos também nas localidades juntos dos consumidores que a incapacidade das famílias em fazer face à crise actual deve-se essencialmente à três factores combinados: Primeiro: o ajustamento do preço real do Kwanza face ao Dólar e Euro, para não reduzir os rendimentos das grandes empresas e provedores; a diminuição dos subsídios à gasolina para satisfazer as exigências do Fundo Monetário Internacional; o não ajustamento dos rendimentos dos trabalhadores angolanos aos efeitos perversos daquelas duas medidas no seu poder de compra”.

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