UNIÃO NACIONAL PARA A INDEPENDÊNCIA TOTAL DE ANGOLA

UNITA

Líder da UNITA denuncia tentativa de agressão grave contra si e dirigentes do seu partido

Presidente da UNITA Adalberto Costa Jr

O líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior, declarava nesta quarta-feira, 22 de maio em conferência de imprensa, realizada na sede da presidência da UNITA em Luanda, que abordou com a: “Violência Política e o estado da Criminalidade em Angola”, onde denunciou a tentativa de agressão contra a sua pessoa e dirigentes do seu partido, sob o olhar das autoridades e do partido no poder, com actos do governo que encorajam os autores.

Adalberto Costa Júnior referia-se especificamente ao acto ocorrido recentemente na província do Huambo, no âmbito das jornadas do “Dia do Deputado”, realizado pelo Grupo Parlamentar do seu partido, quando se preparava a realização de uma palestra em que o líder partidário foi o palestrante.

“Mereceu alguma surpresa ver este tipo de praticas que não têm sido comum ocorrerem em sequência. Não deixam de merecer grande preocupação e alerta para todos nós. Porque, não tem sido comum elas ocorrerem, nomeadamente esta do Huambo, com facas daquela dimensão que em caso de uso, indiscutivelmente com a qualidade de saúde que nós não temos, tenha as consequências que deve ter: na perspectiva de análise de cada uma, a morte”.

“Dirigiu-se a quem, muito provavelmente a quem tinha sido anunciado ser o autor da palestra. E, isto é novo. O facto de estes incidentes ocorrerem em sequência, e não surgir formalmente nenhum processo visível de busca da responsabilidade e eles estarem a trazer até comunicados públicos de incentivo à despenalização de responsabilidades é assustador”, denunciou o responsável.

O Presidente da UNITA denunciou ainda a existência de pratica enconrajadora e conivência do partido no poder, os actos que considerou de: “violência política e estado de criminalidade”, em que apontou parte desta violência que visa os dirigentes políticos dos partidos na oposição ser da directa responsabilidade do governo.

“A Assembleia Nacional naturalmente tomou contacto com estes incidentes graves, condenou numa primeira fase, e sequencialmente um partido que o sustenta fez um comunicado a assumir uma postura completamente contrária e diversa. E, portanto, isto é indiciador de uma tentativa da busca da impunidade e merece-nos imensa preocupação que assim se prossiga”.

“Citei aqui o caso do que ocorreu há alguns anos atrás, e de perante todo o nosso esforço de levar a um julgamento, a responsabilidade do ataque de Kapupa, as autoridades terem arquivado o processo, infelizmente. Portanto, é uma pratica de protecção e de responsabilidades conhecidas necessariamente. E, portanto, estamos a viver um tempo que é novo”, disse o líder partidária.

O Presidente da UNITA disse que, “não é normal num país que se assume como um estado democrático e de direito começarmos a ter ilhas protegidas onde não é possível fazer a pluralidade, onde os partidos políticos não podem ter actividades senão o partido de regime. E, portanto, estes casos não devem ser permitidos. Ilhas protegidas onde os partidos políticos não ter actividades senão o partido de regime não devem ser permitidos”.

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