O Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior apelou nesta quarta-feira, 10 de Outubro de 2024, na província da Huíla, a anulação do Censo geral da da população que decorre desde 19 de Setembro com a duração de um mês, por considerar considerar as faltas de condições dos agentes censitários e que decorridos mais de metade do tempo previsto a maior parte das famílias ainda não foi contactada.
“Então, chamo-vos a atenção para o senso nacional. Este senso que termina quando? Termina dia 19 de outubro. Vocês já foram recenseados todos? Eu também não fui. A maior parte dos deputados aqui todos não foram. Eu perguntei aqui esta plateia que aqui está não foram visitados”, disse Adalberto Costa Júnior que falava à sua chegada na província da Huíla, para as jornadas nas Comunidades que decorrem desde quarta-feira, 9 de Outubro até 14 de Outubro, sob o LEMA, Grupo Parlamentar da UNITA por uma Angola livre do medo, da fome e da pobreza.
O Presidente da UNITA considerou de gravidade, as queixas apresentadas pelos membros censitários os que denunciaram a falta de dignidade, a má preparação, a falta de alimentação; o não pagamento, a ausência de condições de casa de banhos nos locais de treinamento que, o Presidente da UNITA considerou uma pouca vergonha, e acrescentou não haver logística, transportes, e haver uma má planificação.
De acordo com o líder partidário, o que querem fazer com esse censo é adaptar um número que compensa a perda de popularidade, a má governação, que compensa os roubos que este governo não pára de fazer; as buracos, e as agressões ao ideal dos angolanos.
Na oportunidade o líder do maior partido na oposição em Angola instou ao Grupo Parlamentar do seu partido a fiscalizem a realização do processo censitário, traga um relatório actual como um modelo de uma amostra desta província, para anular este senso, que o Presidente da UNITA classificou d ser uma brincadeira.
Para o responsável partidário, “este censo não pode avançar porque não há tempo para o fazer em condições”, disse Adalberto Costa Júnior acrescentado que, nenhum dirigente sério neste país, onde passou metade do tempo onde ninguém foi contactado; sem logística e sem preparação, sem dignidade quer fazer valer o resultado de um censo destes.
O presidente da UNITA considera injustificáveis as condições e o andamento como decorre o censo dado os elevadíssimos e assustadores montantes alocados para a realização do censo.
De acordo com Adalberto Costa Júnior, os números são assustadores, os orçamentos são sempre muito altos, e isto não se justifica.
Adalberto Costa Júnior criticou a deplorável situação socioeconómica e financeira que a população, apontando para o número de crianças fora do sistema de ensino, o hospital não tem medicamentos; a estrada está a ser arranjada a toda a hora, a roubalheira não acabou; não há infraestruturas, a pobreza é extrema, eu não falei de outra coisa que é gravíssima – a malnutrição, está a atingir um elevadíssimo número no país: mais de 5 milhões de crianças, mais de 10 milhões estão atingidas pela extrema fome.