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UNITA

UNITA no K. Norte lamenta morte de crianças a saída do acto de inauguração do Presidente da República

Secretário Provincial da UNITA, no Kwanza-Norte, Fernando Falua

A UNITA, na província do Kwanza Norte lamentou esta quarta-feira, 13 de Novembro de 2024, a morte por acidente de cinco crianças e vários feridos, que tinham sido convocado a participar do acto de inauguração do Presidente da República, João Lourenço, do Hospital Geral desta província, onde o Presidente da República trabalhou durante dois dias.

O sucedido teve lugar no regresso ao acto de inauguração quando o autocarro que transportava estudantes e autoridades tradicionais, fez acidade. A Polícia Nacional informou em comunicado que, o acidente aconteceu por volta das 14h: 30 no morro do Mbinda, quando um autocarro que seguia para o Cambambe despistou.

Falando em exclusivo à Rádio Despertar, o Secretário Provincial da UNITA, naquela província Fernando Falua culpa o partido no poder pela tragédia, pelo facto do chefe de estado pautar sempre pela prática da obrigação dos estudantes e funcionários públicos a participar deste tipo de programas.

“Nesta hora de dor e luto, juntamo-nos a estas famílias que tiveram estas relevantes perdas. A culpa é de quem governa o país. A UNITA mostra-se consternada, indignada, sentida”.

De acordo com Fernando Falua, acções do género de paralisar a função pública, de forçar os funcionários públicos, de forçar ainda muitos adolescentes, crianças.

Para o responsável provincial, tem sido o hábito do partido no poder, o MPLA, que para o dirigente, é assim que, infelizmente, mais uma vez a quando desta visita do Presidente do Partido, camuflado em Presidente da República, a província parou.

“Os alunos foram forçados a ir para receber o senhor Presidente. A Política tem de se submeter à ética. E, infelizmente desta vez o Kwanza Norte teve esta tragédia, a perca de cinco vidas, até ao preciso momento, e vários feridos, alguns deles em estado grave”.

“Fica aqui a lição no sentido de que, uma visita do género não precisa paralisar a actividade normal. Não podemos forças crianças a ir para essa activadade, até porque configura violação ao direito das crianças, configura exploração, e portanto, a menores”, considerou Fernando Falua.

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