A DPA é um expediente que o Presidente da República criou para retardar as autarquias, defende Liberty Chiyaka

Liberty Chiyaka, Presidente do Grupo Parlamentar

O Presidente do Grupo Parlamentar da UNITA, Liberty Chiyaka disse à imprensa nesta terça-feira, 15 de Outubro de 2024, após o discurso do “Estado da Nação” proferido pelo Presidente da República, João Lourenço, na abertura do terceiro ano parlamentar da quinta legislatura,  onde o líder parlamentar considerou a Nova Divisão Político Administrativa como sendo um expediente que o Presidente da República criou para retardar a implementação das autarquias locais.

Liberty Chiyaka defendeu ainda que, a divisão político-administrativa atenta claramente contra a materialização das autarquias locais.

“O Presidente fez referência, a divisão política administrativa, só entra em vigor em 2025. Mas, atenta claramente contra a materialização das autarquias locais”.

“É um expediente que o governo, o Presidente da República criou para retardar a realização material das autarquias locais”, disse o responsável parlamentar, que assegurou a entrega total do seu grupo parlamentar para a realização efectiva das eleições locais no país.

Para Liberty Chiyaka, enquanto Grupo Parlamentar, primeiro queremos manifestar aqui reafirmar a nossa maior motivação, para exigirmos com que se faça a aprovação da única lei que está a faltar no quadro da institucionalização das Autarquias Locais.

O discurso de abertura do ano parlamentar proferido pelo Presidente da República ficou marcado com manifestação do Grupo Parlamentar da UNITA, que durante o do chefe de estado, levantavam cartazes que diziam: “Presidente demita-se”, “o país quer autarquias”, “o povo tem fome” “Presidente, liberte os presos políticos”, “acabe com a ditadura”, o que levou o Presidente da República, João Lourenço, a dada altura a interromper a sua comunicação e a solicitar aos deputados que se não o queriam na sala o dissessem para que abandonasse o espaço.

De acordo com Liberty Chiyaka, está provado que o senhor Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, não mais está na condição de governar o país: primeiro, porque violou várias vezes a constituição e a lei; segundo, porque do ponto de vista dos resultados da sua governação, infelizmente o governo falhou.

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