A Reunião do Bureau Político do MPLA realizado sexta-feira, 21 de Junho do ano em curso, na capital do país, propôs a divisão político-administrativa de Luanda, onde recomendou aos seus deputados à Assembleia Nacional a discutirem o assunto nos debates que decorrem na especialidade.
Falando sobre o assunto, o porta-voz da UNITA, Marcial Dachala, diz estar comprovado que a UNITA e o MPLA estão em lados opostos, para quem, “mais uma vez está comprovado que estamos em diapasões completamente diferentes e no limite opostos”.
“O partido no poder insiste na divisão político-administrativa e nós somos pelo empoderamento institucional dos cidadãos”, disse o Porta-voz do maior partido na oposição em Angola.
Marical Dachala disse que, “Angola necessita de menos estado, melhor estado. E, mais cidadania, melhor cidadão. Dito do outro modo, a nossa convicção, e temos connosco a força da história, é que as autarquias é que realmente trazem desenvolvimento”.
Ndonda Nzinga, porta-voz da FNLA, diz que trata-se de uma estratégia de recuperar a província de Luanda.
“Porque aqui o MPLA em Luanda foi cilindrado, e por ter sido cilindrado está a exercitar, procurar formas de retaliar os municípios que estão aqui, os nove, que poderão atingir cerca de quatro dezenas”.
Manuel Fernandes, Presidente da CASA-CE, considera que, é uma forma para não concretizar as autarquias o mais rapidamente possível, sublinhando igualmente que, os angolanos hoje precisam de políticas que possam mitigar a fome, que possam conferir oportunidade de trabalho a juventude, que efectivamente garantir um empresariado forte competitivo para praticar salários robustos a altura ou das necessidades vitais das famílias, e fazer com que os angolanos continuem a sonhar por dias melhores.