FPU aborda situação actual do país e alerta executivo para soluções urgentes

O Coordenado da Frente Patriótica Unida – FPU e Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, procedeu nesta quartar-feira, 10 de Julho em Luanda, no Epic Sana, em conferência de imprensa, uma comunicação à Nação sobre a situação social, política e económica actual do país, em que deixou um alerta ao governo angolano, para o que considerou de desempenho desastroso do executivo angolano e denunciou o incumprimento das promessas eleitorais afectuadas aos angolanos.

Na ocasião, denunciou grave crise económica e uma situação social e política insustentável vivida pelas famílias angolanas, instituições do estado e empresas fruto da má governação e da corupção generalizada dos governantes angolanos, tendo proposto solução para se dar a volta por cima de todos os problemas em questão.

Falando sobre o estado do sistama de saúde e da situação da educação, Adalberto Costa Júnior disse que, o executivo prioriza a construção de grandes hospitais, para os cuidados terceários da saúde, negligenciando as pequenas unidades para os cuidados primários e esquece a construção de infra-estruturas básicas necessárias à uma saúde básica que seja sustentável, afirmou acrescentando que, no campo da educação constata-se um deliberado esquecimento da importância do ensino primário, cujas consequências imediatas é o contínuo aumento da iliteracia no país, causando imobilização nos subsistemas subsequentes.

Quanto ao estado actual da económia, o Presidente da UNITA denunciou a inflação, a contratação simplificada e os inquéritos adicionais, para quem, o país está perante um desastre económico, como reflexo directo da péssima gestão da coisa pública, sublinhando que a elevada taxa da inflação e a desvarização acentuada da moeda são consequências marcantes desta crise económica, acrescentando que o despesismo desenfreado, a completa indisciplina orçamental, a falta de transparência e a fuga à prestação de contas por parte do governo são a raíz da crise, longe de contribuir para a consolidação macroeconómica.

O documento da FPU, apresentado na quarta-feira, em conferência de imprensa, retracta a degradação do país, sublinhando que a crise que se vive em Angola tornou o quotidiano da maioria dos angolanos “um autêntico calvário”, tendo os responsáveis do bloco anunciado que iriam remetê-lo hoje às instituições estatais.

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