GPU manifesta solidariedade e apela fim à perseguição de Luzia Moniz e libertação dos activistas

Na declaração trimestral do seu Grupo Parlamentar, esta quinta-feira, 18 de Julho na Assembleia Nacional, na data de comemoração do Dia Internacional de Nelson Mandela, o Grupo Parlamentar da UNITA manifestou a sua solidariedade e defendeu o fim à perseguição pelo governo angolano da jornalista e socióloga Luzia Moniz, residente em Portugal e a libertação dos activistas cívicos presos, há dois anos, pelo governo, quando realizavam uma manifestação pacífica em Luanda, a favor dos moto-taxistas.

O Presidente do Grupo Parlamentar da UNITA, Liberty Chiyaka, que apresentou a declaração, enalteceu a luta do Primeiro Presidente Negro da África do Sul, afirmando que, o grande legado de Nelson Mandela é ensinar que todos somos humanos e todas as pessoas são iguais, disse o responsável parlamentar para quem, além do notável legado na luta em defesa da democracia, a contribuição deixada por Mandela abrange o seu alto nível de elevação política e moral, a capacidade de resolução de conflitos, boas relações raciais, protecção e promoção dos direitos humanos, reconciliação nacional genuína, igualdade de género, direitos das crianças e outros grupos vulneráveis, luta contra a pobreza, luta contra as desigualdades e promoção da justiça social.

Nesta data, diz a mensagem, o Grupo Parlamentar da UNITA manifesta solidariedade à cidadã Luzia Moniz, que é perseguida e vilipendiada pelo Regime, “por orientações da Capital”.

O Grupo Parlamentar da UNITA manifestou solidariedade aos jovens activistas e presos políticos por delito de consciência, tendo apresentado também voto de protesto contra a postura dos comandantes da Unidade de Segurança Presidencial (USP) e da Polícia Nacional (PN), que obrigaram os seus efectivos a impedir o exercício livre de direitos constitucionais de Líderes Políticos e Deputados à Assembleia Nacional, na passada quinta-feira, 11 de Julho.

Durante a apresentação, Liberty Chiyaka considerou que, mais uma vez, a natureza repressiva do regime e o seu carácter antidemocrático foram postos à prova, tendo o Grupo Parlamentar da UNITA condenado todas as tentativas de se criar medo e condicionar o exercício dos direitos, liberdades e garantias fundamentais.

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