Guarda Presidencial Angolana Impede liderança da oposição na entrega da sua “comunicação sobre o País real”

Líderes da Frente Patriótica Unida (FPU), foram impedidos nesta quinta feira pela guarda presidencial de entregar ao Tribunal Supremo de Angola a sua posição sobre a actual situação sociopolítica do país.

A coordenação da Frente Patriótica Unida (FPU) começou esta quinta-feira, 11, a entregar aos órgãos de soberania e à sociedade civil a “comunicação sobre o País real”, que considera um “desastre económico”, reflexo directo de péssima gestão da coisa pública, por parte dos membros do Executivo.

Nesta enquanto marchavam para a entrega da sua comunicação sobre o pais real, no tribunal Supremo, foram surpreendidos por um cordão de viaturas afectas à guarda presidencial e os respectivos efectivos armados a bloquearam a principal rua de acesso ao Tribunal Supremo para impedir a mobilidade dos responsáveis da FPU e foram informados que não poderiam passa.

O documento da FPU, apresentado na quarta-feira, em conferência de imprensa, retracta a degradação do país, sublinhando que a crise que se vive em Angola tornou o quotidiano da maioria dos angolanos “um autêntico calvário”, tendo os responsáveis do bloco anunciado que iriam remetê-lo hoje às instituições estatais.

Depois de uma vaga de contestação, a caravana composta pelos líderes da FPU, nomeadamente, Adalberto Costa Júnior e os coordenadores adjuntos Abel Chivukuvuku, Filomeno Vieira Lopes e Francisco Viana, entregou a primeira cópia do documento ao Protocolo da Presidência da República de Angola, por via de uma janela de grades na presidência, o que não é correto”, o mesmo documento foi igualmente entregue na sede da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), onde a caravana da oposição foi recebida por um sacerdote.

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