“Os órgãos públicos têm gestores políticos que lhes põem limites”, diz Líder da UNITA

 

O Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, falava recentemente em conferência de imprensa, que abordou a actuação da CIVIOCOP nos últimos dias, na sequência de notícias apresentadas pela TPA, sobre membros e dirigentes da UNITA mortos nas áreas controladas na altura pela UNITA, que este partido classificou parcial contra a sua força partidária, em o responsável político considerou que, os órgãos públicos têm gestores políticos que lhes põem limites.

O líder partidário manifestou a sua posição na sequência de uma pergunta contraditória e tendenciosa, que estava fora do assunto abordado, colocada por um profissional da Rádio Nacional de Angola – RNA, e que refutava o responsável da UNITA.

Adalberto Costa Júnior que criticou a postura apresentada pelo jornalista, considera que, tal acção mostra aquilo que é o papel dos órgãos públicos do estado.

“Eu creio que a RNA, expôs-se sozinha, porque não concorda com o que eu não disse. E, a RNA infelizmente, eu espero que o jornalista não se sinta exposto, acabou por mostrar aqui o papel dos órgãos públicos do estado. Porque, me fez uma pergunta que eu não afirmei. E, é assim que se faz a imprensa em Angola. Ela é feita com censura, com desvio, com propagação do ódio, com desagregação da nação”.

Para o responsável político, “os órgãos públicos têm gestores políticos que lhes põem limites. Que, desviam a deontologia, não servem o público, não servem a informação; servem o ódio. E, nós vemos uns meninos a correr a trás de pessoas irreconciliadas, a prestar péssimos serviços do Estado”, o Presidente da UNITA, para quem, é hora de dizer: basta, pelos bloqueios!

“É hora de dizer: basta, pelos bloqueios! É de quem, a pesar da seriedade, dizia: ponto! Citando alguma anterior intervenção de alguns dias atrás, de companheiros na Assembleia, assustados com o processo de destitiuição do Presidente da República. E, eu termino com esta questão”.

O Presidente da UNITA considera a postura parcial dos órgãos de comunicação social públicos nos últimos, como consequência da iniciativada de destituição do Presidente da República, da iniciativa do Grupo Parlamentar do seu partido, e assegura que esse processo vai mesmo dar entrada.

“Porque, o que está hoje sobre a mesa, é o processo de destituição, de um Presidente que se desviou das suas responsabilidades públicas, de cumprir o estado democrático e de direito; atenta contra a pluralidade de informação, e todo este exercício é para poder desviar a exposição e o medo em que se encontra esse partido; que se diz histórico, que se diz de milhões, mas que está a desviar o destino dos angolanos, a colocar a fuga de Angola de milhares e milhares de jovens e não só. E, dizer que esse processo vai mesmo entrar sim senhora”, disse o responsável da UNITA, Adalberto Costa Júnior.