O Líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior que, intervinha esta quinta-feira, 7 de Novembro de 2024, no Parlamento Pan-Africano, na África do Sul, apelou a esta casa dos povos a posicionar-se com firmeza a violência policial contra a população e os manifestantes, na situação pós eleitoral de 9 de Outubro, na sequência dos resultados que dão vitória de mais de 70% ao candidato do partido no poder.
“Não seria bom que o Parlamento Pan-Africano ficasse à distância de um conflito que se está a passar aqui ao lado. E, apelasse a intervenção de todos os seus membros para que não se caminhasse para mais um conflito ou para mais uma grande instabilidade, e que se pudesse pôr fim aos actos de violência, particularmente à violência contra as populações”, disse o responsável da UNITA, defendendo que, a juventude africana que é a maioritária no âmbito das populações, vai se mostrando alguma dela pouco frustrada com as instituições, e reage quando os direitos democráticos não são garantidos.
Para a Presidente da UNITA, alguma dessa juventude parte para posições radicais, tendo o líder partidário considerado por isso, ser importante, que os deputados do parlamento africano não permitissem que esse fosse o caminho.
O líder do maior partido na oposição em Angola sustentou que, não permitindo que a juventude parta para posições radicais, é intervir, é fazer valer o respeito pelos direitos humanos, é fazer o respeito pelos estados democráticos e de direito; é fazer o respeito pelos actos de eleições transparentes e democráticas, para que evitemos conflitos e se faça uma boa gestão dos orçamentos, para termos um melhor continente”.
Adalberto Costa Júnior concluiu a sua intervenção reiterando o seu apelo no sentido das instituições africanos, em particular o Parlamento Pan-Africano, a ajudar a Moçambique a solucionar os casos de violência que vive.