UNIÃO NACIONAL PARA A INDEPENDÊNCIA TOTAL DE ANGOLA

UNITA

Presidente da UNITA apela que Presidente da República se assuma como Presidente de todos

Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, durante acto de massas

Falando neste sábado, 22 de Junho de 2024, no acto central das comemorações do 18 de Junho data da criação da LIMA, realizado em Luanda, no município do Cazenga, o Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, realçou a necessidade de Angola ter um Presidente que se assuma como Presidente de todos, para o fim dos vários problemas que o país e povo atravessa.

 Durante a oportunidade, o líder da UNITA tenham a nenhuma dúvida, é a importância de Angola ter um Presidente de todos, tendo apelado ao Presidente da República a vir ao encontro do povo e dos partidos políticos para um diálogo aberto sobre os problemas que afectam directamente a vida dos cidadãos, que não discuta o país no Bureau Político só, considerando que o país não é do Bureau Político, não é do Comité Central, tendo considerado que esse país pertence aos angolanos todos.

O Presidente da UNITA apelou ao governo angolano a auscultar o povo sobre a divisão político-administrativa e sobre a implementação imediata efectiva das autarquias locais.

No mesmo âmbito, Adalberto Costa Júnior criticou a divisão político-administrativa de Luanda, anunciado na passada sexta-feira, 21 de do mês em curso, pelo partido no poder – o MPLA, que prevê a divisão desta província em duas e o aumento do número de municípios para mais de 40 municipalidades, que para o Presidente da UNITA estas decisões vêm do medo e visam apenas um propósito que é a perca do poder.

De acordo com o Presidente da UNITA, as autarquias, que considerou uma luta antiga do seu partido, são o caminho fundamental para o combate à fome, a exclusão, a corrupção, a partilha com o povo dos benefícios, considerando que hoje a gestão do orçamento está concentrada em Luanda, e não está nas administrações.

O Presidente do maior partido na oposição em Angola afirmou que, o Orçamento está todo concentrado em Luanda, e é aí que se está a roubar feio, tendo sublinhado que a base dos problemas que se tem no país chama-se: “um partido que não está preparado para fazer transição democrática”, defendendo que, esse partido quando senta pensa: “como é que eu vou manter o poder a qualquer custo”, e não na vida dos cidadãos.

Adalberto Costa Júnior, líder da UNITA, revelou que, a divisão de Luanda só procura impedir a vitória da UNITA, sublinhando não ter outro motivo para isso, reiterado que o Presidente da República venha ao encontro do cidadãos e dos partidos políticos na oposição, para dialogar o país.

Apesar das manobras da divisão político-administrativa da província de Luanda, pelo partido no poder, o Presidente da UNITA, assegura que o apoio aos seu partido nesta província vai aumentar, não vai diminuir, sublinhando que as autoridades governamentais não se iludam.

O Presidente da UNITA criticou ainda o desrespeito sistemático constante pelo governo e o Presidente da República João Lourenço ao Orçamento Geral do Estado aprovado anualmente pela Assembleia Nacional, aumentando cada vez mais a fortuna dos governantes, tendo o líder da UNITA afirmado que, uma das razões do nosso sofrimento, da fome, da miséria, da extrema pobreza é o desrespeito ao Orçamento Geral do Estado, sublinhando que no nosso país nos últimos anos, o Orçamento é completamente rasgado, desrespeitado todos os dias.

De acordo com Adalberto Costa Júnior, aquilo que se debate lá no parlamento não se cumpre, aquilo que se cumpre não está no Orçamento Geral do Estado, realçando não ser possível que hoje Angola está a procura de 12 bilhões de dólares para poder caminhar amanhã, porque o dinheiro gastou a toa, apontando também não ser possível que um país com riquezas, cheio de potencialidades, que todos os anos a dívida pública dispara.

Adalberto Costa Júnior denunciou a contratação simplificada realizada pelo governo, revelando que esta, faz aumentar sem limites o Orçamento Geral do Estado, apontando que, há dois dias o Presidente assinou o dobro fora do Orçamento, foram 45 bilhões de Kwanzas para a sua secretaria; outro valor igual, 50 mil milhões de Kwanzas para a casa militar, fora do Orçamento Geral que foi aprovado.

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