PRESIDENTE DA UNITA CONSIDERA DEPLORÁVEL SITUAÇÃO QUE ANGOLA SE ENCONTRA

O Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, que falava à sua chegada na Província de Malanje no âmbito das XI Jornadas Parlamentares da UNITA que decorrem de 3 a 8 deste mês naquela província em que saudou a população, disse que o seu partido não perdeu a vontade nem energia, nem a força, nem a disponibilidade, para continuarmos a perseguir a meta de servir Angola e os angolanos.

No seu discurso, o Presidente Adalbarto Costa Júnior voltou a falar sobre as razões do processo de destituição do Presidente da República, realçando sobre a situação social, económica, política, e instiucional de crise em que se encontra o país.

“Nós depois da campanha eleitoral fizemos os balanços. Passamos alguns meses a trabalhar, a verificar tudo aquilo que tínhamos feito; para tirar lições para o futuro. Porque, nós não perdemos nem energia, nem a vontade nem a força nem a disponibilidade, para continuarmos a perseguir a meta de servir Angola e os angolanos. Uma Angola diferente, desta que nós temos hoje” citamos.

“Esta Angola que nós temos hoje, que só serviu para aumentar a pobreza e o sofrimento, não serve. Não foi por essa Angola que nós lutamos. Não é essa Angola que nos orgulha. Não é! Vocês todos sabem. Mas, eu penso que hoje, nós todos que aqui estamos e aqueles que aqui não estão, nós provamos que o nosso projecto é um projecto válido. E, nós estamos a continuar a trabalhar árduamente, para fazer melhor o percurso”disse.

O Presidente da UNITA disse ainda duarate a sua intervenção que, os municípios estão parados e classificou a situação socioeconómica do país como sendo triste  parado e sem dinâmica.

“Nós temos andado pelos municípios de Angola, e vocês sabem o que é que temos encontrado nos municípios? Temos encotrado os municípios parados. E, Malanje não é excepção. Temos visitado províncias do norte, do leste não fomos ainda, vamos, mas temos delegações que lá tem passado; temos andando pelo centro, pelo sul do país triste, um país sem energia; um país parado, um país sem dinâmica; um país que em muitos dos seus municípios não tem nenhuma empresa a funcionar”.

“Há municípios que não tem um único banco; municípios importantes, distantes da sede provincial. Quando chega o fim do mês que, alguns funcionários têm que ir levantar o seu salário, têm de fazer dezentos, trezentos, quatrocentos kilometros; porque, não tem nem um banco no município”, revelou o responsável político.

“É esta Angola que vocês sonharam? É esta Angola?! Não é Angola que nós sonhamos também. Não é!”, para quem, “um depois da eleições nós temos crise em todo o lado: temos crise social, que já vinha de trás, mas ficou mais profunda, temos uma acentuada crise económica, temos crise política e temos uma grande crise institucional; é mais grave ainda do que a crise económica, que os obrigou em termos de UNITA, a tomar uma decisão, a decisão de levar à Assembleia Nacional o processo de destituição do Presidente da República; levar à Assembleia”, disse Adalberto Costa Júnior.

Segundo o Presidente Adalberto, o Partido tomou a decisão de destituição do Presidente da República, porque os angolanos têm caminhado no dia a dia, e o que têm visto, são “violações, mais violações, prisões, ameaças, limitações das liberdades. Os jovens da sociedade  civil são perseguidos. Nós somos censurados: não temos espaço na imprensa! Pessoas são mortas num país livre. Isso é inaceitável. E, a corrupção disparou! E nós não podemos ser cúmplices”disse.

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