UNIÃO NACIONAL PARA A INDEPENDÊNCIA TOTAL DE ANGOLA

UNITA

Presidente da UNITA exorta EUA a olhar para Angola com mais cuidado

Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, durante acto de massas

Adalberto Costa Júnior, Presidente da UNITA, que discursava neste sábado, 22 de Junho de 2024, no município do Cazenga, província de Luanda, durante o Acto Central das comemorações dos 52 anos de fundação da LIMA, assinalado a 18 de Junho, exortou aos Estados Unidos da América a olhar para Angola com um pouco mais de cuidado.

Na oportunidade, o Presidente do maior partido na oposição em Angola apontou para os golpes de estado militar que ocorrem em alguns países Africanos, cujo povo tem festejado levantando a bandeira da Rússia, como fruto da passividade que vem sendo apresentada pelo Estado Norte Americano aos países africanos, quanto a má governação de alguns estados Africanos.

O Presidente da UNITA realçou a independência de poderes no país que é a maior potência do mundo, defendendo por isso que, este país não possa olhar para Angola com negligência, encarando impávido e silencioso as práticas de ditaduras e violações às leis, por parte do governo angolano e em particular do seu Presidente, João Lourenço.

“Nos Estados Unidos o ex-Presidente da República senta no banco dos réus. Filho do Presidente é condenado, sem apelo nem agravo. Mas, um país destes tão grande, onde há debates plurais na televisão, tem que começar a olhar para Angola com um pouco mais de cuidado”.

Para o Presidente da UNITA, um país grande como este, como América, não pode andar com um ditador ao colo: não pode, nem deve.

“Eu não fico satisfeito, quando eu sei que o nosso governo está a correr para América, procurar a sua sobrevivência política. Um país grande como aquele, não pode apoiar a censura da comunicação social que é permanente”, realçou o líder do maior partido na oposição em Angola.

De acordo com o Presidente da UNITA, um país grande como aquele que tem separação de poderes, que é uma grande democracia, não pode apoiar os contratos simplificados que é violação completa, que é corrupção activa; só porque tem alguns interesses.

“E, é por isso, por alguns erros desse país, que nós vimos aí um golpe de estado num país africano, em que o povo veio com a bandeira da Rússia atrás, a fazer festa”, sublinhou o Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior.

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