UNIÃO NACIONAL PARA A INDEPENDÊNCIA TOTAL DE ANGOLA

UNITA

Presidente da UNITA incentiva angolanos à participação na causa pública

O Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, voltou a defender a participação de todos os cidadãos angolanos na causa pública e na defesa dos seus interesses, quando discursava no passado sábado, 22 de Junho do ano corrente no acto central dos 52 anos da LIMA, realizado em Luanda.

Durante o acto de massas que decorreu no campo do Tala-Hadi, município do Cazenga, Adalberto Costa Júnior disse que, o que Angola mais precisa é a participação individual do angolano, na causa pública, na defesa dos seus interesses.

O líder do maior partido na oposição em Angola reiterou que, o que mais importa é trazer os angolanos à participação, e não o contrário, levar os angolanos à afastar-se daquilo que lhes diz respeito: é o pior que pode acontecer num país quando os seus cidadãos não participam na vida pública.

Na ocasião, sublinhou que, os cidadãos que se afastam, não se envolvem, não se interessam, nunca vão conseguir partilhar estabilidade, desenvolvimento, bem-estar; não vão!.

O Presidente da UNITA, que reprova a intenção do Presidente da República, João Lourenço, de concorrer para um terceiro mandato à presidência da república, denunciou haver da parte do regime angolano de introduzir o voto electrónica e compra de alguns deputados de deputados da UNITA para a viabilização do terceiro mandato, afirmando que, o voto electróncio é uma via do regime estar a entender que pode ter o terceiro mandato, porque vão vos comprar aí uns deputadozinhos, mas independentemente dos que votarem, lá o resultado é o que eles querem, depois vão dizer que ganharam, tendo o líder da UNITA, alertado os deputados da UNITA que queiram vender-se a terem em atenção julgamento justo e severo do povo.

 Adalberto Costa Júnior criticou os contratos simplificados que têm sido prática do governo angolano na atribuição das obras públicas e serviços do estado, sustentando que, contratos simplificados é crime, tendo acrescentado que, o contrato simplificado pode ocorrer uma vezinha ou outra, pouquíssima vezes.

Para o líder da UNITA, aqui no nosso país ultrapassou os 90 por centos dos contratos públicos.

 é crime, é corrupção activa, que promove sofrimento, pobreza extrema, esclusão; subdesenvolvimento.

O líder do maior partido na oposição em Angola defendeu a importância da independência dos poderes de governação, tanto o executivo, o legislativo, quanto ao judicial, tendo cassificado cada um na mesma posição hierárquica.

“Estamos aqui a dizer que, quando você fala para a Assembleia Nacional, não é um poder pequeno, é um poder igual ao teu; o poder judicial não é um poder pequeno, é um poder igual ao teu. Porque, para termos estabilidade num país – o poder executivo, lá o Presidente, a Assembleia – o legislativo; com os tribunais, com os juízes, estão todos no mesmo nível. Têm que estar todos no mesmo nível”.

O Presidente da UNITA criticou também a desvalorização imparável do Kwanza, a inflação, que todos os dias se verifica sobre a moeda estrangeira, e que repercute no aumento drástico dos preços dos produtos.

Para Adalberto Costa Júnior, essa inflação não é responsabilidade pura do mercado, e afirma ser, decisões políticas de quem está lá no poder, acrescentando que, ganham com as importações.

O Presidente da UNITA aconselhou ao governo de João Lourenço, a baixar o preço dos productos da sexta básica,  como o frango, o açúcar, a farinha; do peixe, do sal, do arroz, do pão, bem como dos transportes públicos e da energia.

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