UNIÃO NACIONAL PARA A INDEPENDÊNCIA TOTAL DE ANGOLA

UNITA

UNITA solidariza-se com a greve interpolada dos trabalhadores

O mundo assinalou nesta quarta-feira, o dia internacional dos trabalhadores, que em Angola foi marcada pelo protesto dos trabalhadores da função pública orientada pelas três centrais sindicais do país a não realizarem nenhum acto público de celebração sobre a data.

Na sua declaração sobre a data, o Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA, exprime a sua solidariedade com todos os trabalhadores do Mundo, em particular os angolanos.

“O mundo celebra neste 1 de Maio, o Dia Internacional do Trabalhador, inspirado na revolta de Chicago há mais de um século quando trabalhadores americanos reivindicaram o horário e melhores condições de trabalho”.

“Por ocasião da data, o Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA exprime a sua solidariedade com todos os trabalhadores do Mundo, em particular os angolanos que dão o melhor de si para o desenvolvimento do país e o sustento das suas famílias”.

Na mensagem a UNITA solidariza-se igualmente com a greve geral interpolada dos trabalhadores em todo o país de 20 a 22 de Março, de 22 a 30 de Abril, e de 3 a 14 de Junho, em que defendem  a actualização do seu salário a 100 mil Kwanzas.

“O Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA reitera a sua solidariedade com a greve interpolada convocada pelas Centrais Sindicais, que reivindicam com razão uma atualização dos salários face à perda considerável do poder de compra dos mesmos e a situação económica catastrófica que os angolanos vivem”.

“O Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA insta o Executivo a tomar medidas consistentes e eficazes para a solução dos problemas que afectam os trabalhadores angolanos, as empresas e as famílias, hoje cada vez mais empobrecidos”.

No documento, a UNITA diz ainda que, “as percentagens dos subsídios incrementados de maneira intempestiva não resolvem a baixa do poder de compra causada pela inflação e desvalorização da moeda, bem como a resistência em diversificar efectivamente a economia”. “O Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA reitera o seu compromisso de continuar a defender os direitos das classes profissionais e dos trabalhadores angolanos em geral”, lê-se na declaração.

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