Organizado em tempo record de 40 dias, o segundo XIII Congresso Ordinário teve lugar nos dias determinados pela Comissão Política, 2, 3 e 4 de Dezembro de 2021, no culminar de todos os actos preparatórios do conclave, tais como a mobilização de todas as suas estruturas do Partido, conferências comunais, municipais e provinciais, debate de teses e eleição de delegados ao Congresso e de candidatos a membros da Comissão Política do Partido.

Assim, no dia 2 de Dezembro de 2021, todas as atenções estavam viradas para a ocorrência do XIII Congresso Ordinário da UNITA mandato fazer pelo Tribunal Constitucional, no Complexo Sovsmo, na vila de Viana, em Luanda.

 Delegados dos órgãos centrais, intermédios e de base, num total de 1. 150 encontravam-se em Luanda para repor a verdade e todos estavam conscientes do desafio imposto pelo TC que interferiu na vida interna da UNITA, por razões políticas.

Numa demonstração de solidariedade, unidade e coesão internas, nenhum dos quatro concorrentes vencidos no Congresso de 2019 se apresentou à comissão eleitoral do segundo XIII Congresso Ordinário da UNITA, tendo Adalberto Costa Júnior sido candidato único e obtido o seguinte resultado: votos expressos, 1.121; votos nulos, 3, correspondente a 0, 27%; votos válidos, 1081, correspondente a 96, 43%; votos contra 26, equivalente a 2, 32%”.

Com base nesse resultado, Adalberto Costa Júnior voltou a ser declarado Presidente da UNITA, eleito no XIII Congresso Ordinário mandado repetir pelo Tribunal Constitucional.

“Este é um dia de festa para todos nós”, afirmou Adalberto Costa Júnior, no discurso que se seguiu à sua eleição.

“Nós culminamos hoje, um Congresso seguido dentro e de fora de Angola, com muita ansiedade e também com muita expectativa. O dia de hoje encerra um capítulo que, certamente ficará registado na história política do nosso país, uma história que tocou praticamente todos os angolanos e não só; que reagiram negativamente ao acórdão 700/ 2021”, disse, sublinhando que “a UNITA acaba de deixar uma singela e eficaz demonstração da sua capacidade de realizar um Congresso, que respeitou todas as exigências estatutárias, e uma exemplar mobilização de todas as suas estruturas; com conferências comunais, municipais e provinciais que debateram as teses e que elegeram os delegados ao Congresso e candidatos à Comissão Política do Partido”.

“Festejamos hoje, uma vitória, uma segunda vitória e um segundo XIII Congresso Ordinário do nosso Partido. Essa vitória não me pertence, pertence-vos a vós todos e pertence a todos os angolanos. Pertence aos militantes da UNITA e ao povo angolano que anseia pela mudança, que anseia pela alternância democrática, que anseia por uma verdadeira democracia. É a vitória de um projecto democrático nascido e absolvido pela maioria dos militantes do Partido”, concluiu o líder eleito.

Produzido por Lourenço Bento